Arquivo do mês: dezembro 2010

Feliz 2011, com Walt Whitman e Martha Medeiros

Talvez  seja arbitrária essa definição de uma data universal para encerrar e começar ciclos (afinal, estes deveriam ter sua cronologia pessoal), mas a vantagem é que, com esta imposição do calendário, temos a chance de celebrar a idéia do novo simultaneamente uns com … Continuar lendo

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Boa noite

Boa noite, muito prazer. Mas hoje, o que eu queria mesmo era ouvir de ti algum segredo ingênuo, alguma coisa enterrada meio de brincadeira no quintal de tuas lembranças: o nome do menino por quem foste apaixonada no primeiro grau; … Continuar lendo

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Entrelinhas

(…ele está vindo mesmo…) – Oi, tudo bom? – Oi, tudo. (hmmm… o nariz é muito grande assim de perto, já estragou tudo…). – Te vi lá de cima, sabia? – Ah, é…? (viu primeiro a loira ali da esquerda, … Continuar lendo

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Sobre homens idiotas, mulheres e Machado de Assis

Conversa vai, conversa vem, e as mulheres quase sempre acabam se queixando de que a maioria dos homens é composta por idiotas. Algumas mulheres vão ainda mais longe, em uma generalização genocida: todos os homens são idiotas. Vou ousar corrigir estes … Continuar lendo

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Cristina

      Cristina não queria adormecer. Lutava com as pálpebras pesadas, com o pulsar amiudado de seu sangue, com o mantra hipnotizante que era a respiração dele, profunda e compassada, em seu pescoço.     Não queria adormecer. Se o fizesse, … Continuar lendo

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Alquimia

      Conheci mulheres com beijos de TERRA. Eram beijos mansos e enlevantes, de certezas e pontualidades. Tais mulheres tem olhos bem abertos e inquisidores. Suas pernas são poderosas, envolventes e inquietas; mas seus braços se submetem e seus lábios se dissolvem. Amam de modo firme, cadenciado … Continuar lendo

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Uma porta

       Certa vez, houve uma porta.    Se eu abrisse aquela porta,  seria um visitante inesperado em sua sala. Talvez ela não estranhasse minha presença inopinada, já era um hábito em nossas tardes… mas, ao contrário de outras vezes, eu não tinha nenhum pretexto, nenhuma daquelas banalidades … Continuar lendo

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Hamlet, ler ou não ler…

    “Ser ou não ser, eis a questão…” – certamente esta é uma das frases mais populares da história, associada de modo indissolúvel ao teatro e à arte de representar. “To be or not to be” são as palavras iniciais … Continuar lendo

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Um beijo de Neruda

“Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo, que solidão errante até tua companhia!”    Um beijo pode ser algo tão banal, tão descomplicado, que para as últimas gerações de adolescentes tornou-se questão de aritmética, de quantidade versus oportunidade – … Continuar lendo

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Doutora

         … e eu que sempre te admiro quando passas, tanto mais por breves e casuais que são esses instantes, esses raros esbarrões de quase-nada e já-esqueci; eu bem percebo quanto a ti sou invisível ou, na melhor das hipóteses, pouco importante. … Continuar lendo

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